segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fidel Castro felicita os esportistas cubanos no Pan

Atletas cubanas comemoram a vitória


O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, felicitou os esportistas do país caribenho participantes nos 16º Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, onde ascenderam à segunda posição na tabela geral de medalhas.



Felicito-os fortemente, já ninguém poderá lhes arrebatar a posição de honra que ganharam , expressa Fidel Castro em suas Reflexões difundidas com o título “O papel genocida da Otan” (quarta parte).

No documento, Fidel diz que apesar de seu trabalho, segue de perto os eventos na cidade mexicana.

Nosso país, afirma, orgulha-se desses jovens que são exemplos para o mundo por seu desinteresse e espírito de solidariedade.

Depois de recordar alguns elementos que escreveu em março passado quando se preparava a agressão a Líbia, Fidel Castro assegura que qualquer pessoa honesta capaz de observar com objetividade os acontecimentos pode apreciar a periculosidade do conjunto de ocorrências cínicas e brutais que marcam a política dos Estados Unidos.

Isso explica a vergonhosa solidão desse país no debate da Organização das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba , sublinha.

Prensa Latina

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Assembleia Geral da ONU exige fim de bloqueio contra Cuba



Bruno Rodriguez, chanceler de Cuba, na ONU

A Assembleia Geral da ONU exigiu nesta terça-feira (25), pelo vigésimo ano consecutivo, o fim do bloqueio norte-americano imposto a Cuba há meio século, em uma resolução adotada por uma maioria esmagadora de 186 países.

A resolução foi adotada por 186 votos a favor, apenas dois contra (Estados Unidos e Israel) e três abstenções.

"O dano econômico direto contra o povo cubano supera os 975 bilhões de dólares", disse o chanceler cubano Bruno Rodríguez, ao defender a resolução que condena o bloqueio e exige seu fim diante da Assembleia Geral reunida em Nova York.

Rodríguez lembrou que em 1991 e no ano seguinte foi incluída pela primeira vez a questão de eliminar o bloqueio contra Cuba, em um momento em que os Estados Unidos pretendiam, com "cruel oportunismo", apertar o cerco contra a ilha, após a queda do bloco soviético.

Naquele ano, a sessão ordinária aprovou por 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções a primeira resolução condenando o bloqueio e cobrando seu levantamento. Desde então, a cada novo ano, a Assembleia aprova uma resolução intitulada "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".

"É inacreditável o fato de que, 20 anos depois, esta Assembleia continue considerando este assunto", afirmou Rodriguez, reiterando que "os Estados Unidos nunca ocultaram que seu objetivo é derrubar o governo revolucionário" cubano.

"Por que o governo Obama não se ocupa dos problemas dos EUA e deixa nós cubanos resolvermos em paz e sossegados os nossos"?, questionou.

De acordo com o chancelar a condeação ao bloqueio já é um dos temas tradicionais na Assembleia Geral, "que reúne os pronunciamentos mais reiterados, com o apoio mais contundente e esmagador, o que mostra mais claramente o incômodo isolamento do país agressor e a resistência heroica de um povo que se nega a ceder os seus direitos soberanos".

Segundo Bruno Rodriguez, o que os Estados Unidos querem que Cuba mude, não será transformado. "O governo de Cuba permanecerá o governo do povo, pelo povo e para o povo. Nossas eleições não serão leilões. Não teremos campanhas eleitorais de 4 bilhões de dólares, nem um Parlamento com o apoio de 13% dos eleitores. Não teremos elites políticas corruptas separadas do povo. Continuaremos a ser uma verdadeira democracia e não uma plutocracia. Defenderemos o direito à informação verdadeira e objetiva", discursou.

Rodríguez afirmou ainda que os "vínculos familiares e o limitado intercâmbio cultural, acadêmico e científico entre os EUA e Cuba já demonstram como positiva seria a expansão destas ligações para o benefício dos dois povos, sem as restrições e limitações impostas por Washington".

"A proposta de Cuba para avançar no sentido da normalização das relações e ampliar a cooperação bilateral em diversas áreas continua", afirmou, agredecendo o apoio de todos os países que, nesses 20 anos, têm votado a favor do fim do bloqueio.

Com agências

domingo, 16 de outubro de 2011

MANIFESTAÇÃO DA ACJM-BAHIA E CEBRAPAZ NA I FLICA


Membros da ACJM e CEBRAPAZ com Fernando Morais na I FLICA



A Associação José Martí da Bahia (ACJM-Bahia) e o CEBRAPAZ Núcleo Bahia deram o tom político da Sessão de abertura da I Feira Literária Internacional de Cachoeira - I Flica, realizando uma bela manifestação pelo retorno imediato de René Gonzalez ao seu lar em Cuba após cumprir 13 anos de prisão injusta e ilegal em prisões masmorras nos Estados Unidos, onde ainda continuam os seus 4 compatriotas que se infiltraram secretamente nos círculos terroristas de Miami para evitar que se consumassem os atentados terroristas que lá se organizava conta o povo e o Estado cubano.

O presidente Obama deve ouvir o clamor internacional pelo retorno imediato de René a Cuba e a libertação também dos seus 4 companheiros, todos heróis do povo cubano, que no curto espaço de tempo que conviveram com os assassinos a serviço do império, evitaram sequestros de aviões, barcos e explosões em hotéis e locais de grandes concentrações em Cuba, até planos de assassinato do Comandante Fidel Castro.

O lançamento do livro "Os Últimos Soldados da Guerra Fria" do jornalista Fernando Morais,  mote da manifestação, foi um bom sinal de que a  Feira Literária Internacional de Cachoeira nasceu pra contribuir com a luta do povo por liberdade, justiça e cultura. 

Fernando Morais apreciou a presença da ACJM e do CEBRAPAZ e se juntou à  manifestação pelos 5 patriotas cubanos tão logo chegou à Flica.


Fonte: Antonio Barreto, Presidente da ACJM-Bahia.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Brasil e Cuba se unem para desenvolver pesquisa contra o câncer

Os governos de Cuba e do Brasil começarão a desenvolver pesquisas conjuntas sobre medicações contra o câncer, divulgou nesta quarta-feira (12) o CIM (Centro de Imunologia Molecular) da industria biotecnológica cubana, em Havana.

A gerente de comercialização da CIMAB, empresa encarregada da distribuição dos produtos da CIM, Norkis Arteaga, afirmou que se tratam de "cinco pesquisas" a respeito do uso de um anticorpo específico em casos da enfermidade detectados "no colo do útero, no esôfago, no sistema nervoso, na cabeça e no pescoço".

Arteaga acrescentou, em uma entrevista concedida à agência cubana de notícias Prensa Latina, que uma espécie diferente será testada em "tumores de pulmão".

Ela também disse acreditar que uma série de convênios firmados com o Brasil recentemente consolidarão a cooperação bilateral nas áreas de saúde. "É da vontade do governo brasileiro assimilar a tecnologia cubana para produzir estes compostos", publicou a agência. De acordo com a gerente, o centro estatal está expandido seus mercados na América Latina, na Ásia e na África.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Libertado nos EUA o antiterrorista cubano René González

O antiterrorista cubano René González, preso nos Estados Unidos há 13 anos, foi libertado nesta sexta (7). Ele ainda deverá permanecer nesse país sob liberdade vigiada por três anos.

González saiu da penitenciária às 4h30 desta sexta (7). Ele era aguardado por suas duas filhas, Irma e Ivette, seu irmão, Roberto, e seu pai, Cándido, além de seu advogado, Philip Horowitz, como informou a Telesur.

Os cubanos aguardaram atentos à libertação de González. Os outros quatro antiterroristas, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González, cumprem condenações, cujas penas chegam a prisão perpétua dupla mais 15 anos de prisão por informar sobre planos criminosos de grupos anticubanos na Flórida (EUA).

No dia 12 de setembro, durante o ato central da Jornada de Solidariedade com os antiterroristas, o presidente do Parlamento, Ricardo Alarcón, sustentou que a impossibilidade de que González regresse imediatamente a Cuba constitui uma injusta sanção adicional para ele e sua família.

Mas, advertiu, significa igualmente um desafio para a administração Obama, que "oxalá saiba enfrentar com sabedoria e sentido comum".

Autoridades e veículos de comunicação da nação antilhana, juntamente com vozes solidárias de todo o mundo, têm alertado sobre os perigos que a decisão da juíza Joan Lenard acarreta sobre a vida do antiterrorista.

Recentemente, a congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen, de origem cubana, afirmou que González é um "vilão" com as "mãos manchadas de sangue", e acrescentou que é "muito preocupante" sua libertação.

Para a coordenadora do Comitê Nacional pela Libertação dos Cinco nos Estados Unidos, Glória Riva, essa acusação deve ser considerada como um chamado que incita a violência contra o antiterrorista.



Com informações da Prensa Latina

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ministro de Cuba pede ajuda ao Brasil para libertar cinco cubanos

                                      Chanceler cubano se reúne com parlamentares brasileiros




O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrila, visitou o Congresso Nacional na manhã desta quinta-feira (29). Aos senadores, pediu apoio internacional para a libertação de cinco cubanos que estão detidos nos Estados Unidos. Na quarta-feira (28), com o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, Parrila fez o mesmo apelo para a solução do impasse.

De acordo com o chanceler, o apoio internacional à causa pressionará a libertação dos prisioneiros e proporcionará a correção de uma "injustiça".

“Eu quero agradecer ao Parlamento brasileiro pela postura em defesa dos direitos humanos internacionais. Pode-se afirmar que, para o nosso povo, é motivo de muita emoção ver a atuação deste Grupo Parlamentar em defesa de Cuba”, disse o ministro, referindo-se ao Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, que existe há 22 anos e atualmente é presidido pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

A senadora afirmou que “nós soubemos da campanha mundial por essa libertação e conseguimos uma autorização do governo norte-americano para fazer uma visita oficial e formal aos prisioneiros. O documento está em tramitação na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE)”, anunciou.

Também participaram do encontro os senadores José Pimentel (PT-CE) e Lídice da Mata (PSB-BA).

Motivo da visita

O ministro também se encontrou com os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS). Eles lembraram o 25º aniversário do reatamento das relações diplomáticas entre Brasil e Cuba.

O chanceler cubano explicou que a sua visita ao Brasil tem como objetivo reforçar o desejo de intensificar as parcerias existentes e incrementar o comércio bilateral.
De acordo com o Itamaraty, o comércio entre Cuba e o Brasil tem aumentado significativamente nos últimos anos.

Em 2010, as negociações entre os dois países atingiram US$488,2 milhões. Em 2011, o intercâmbio bilateral somou US$413 milhões até o mês de agosto. Os principais produtos exportados pelo Brasil para Cuba são óleo de soja, cereais e carnes.

Um dos acordos mais importantes em vigor é o da construção do Porto de Mariel, que será o maior de Cuba, e deve ser concluída em dezembro de 2013.

Parrilla também destacou as características culturais comuns entre os dois países e elogiou o crescimento da importância do Brasil no cenário mundial.

De Brasília
Com agências