quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cuba Socialista


1º de Maio em Cuba: um ato impressionante de apoio à revolução


Mais de um milhão de cubanos participaram da celebração do 1º de Maio em Havana. “Foi uma manifestação impressionante de apoio à revolução e ao socialismo”, afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, que presenciou o ato a convite da Central dos Trabalhadores Cubanos (CTC).

Por Umberto Martins, CTB





         Centenas de milhares de cubanos marcham em defesa de sua Revolução



Cerca de dois mil sindicalistas estrangeiros, provenientes de 72 países e representando 265 entidades sindicais estiveram presentes. Concentrada nas proximidades da Praça da Revolução, a multidão promoveu uma animada passeata pela avenida Lázaro Penã, enfeitando a marcha com bandeiras de Cuba e retratos de Fidel, Raúl, Che, Chávez, os cinco patriotas presos nos EUA e outros líderes revolucionários.


Homenagem a Chávez

Palavras de ordem em defesa do socialismo e contra o bloqueio imperialista imposto pelos EUA traduziram o caráter da manifestação e conferiram a cor e a força singular do 1º de Maio em Cuba. O secretário geral da CTC, Salvador Valdez, foi o único orador do ato. O presidente Cubano, Raúl Castro, também marcou presença, mas não discursou. A classe trabalhadora foi a grande protagonista.


Valdez homenageou o líder da revolução bolivariana Hugo Chávez, reconhecido como “o maior amigo de Cuba”, e manifestou total solidariedade ao atual presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que no momento conduz uma dura batalha de classes contra a burguesia nativa e o imperialismo estadunidense.


O principal dirigente da CTC, recentemente eleito vice-presidente do país, defendeu a integração solidária dos povos da América Latina e Caribe em resposta ao projeto do imperialismo e destacou a participação e o crescente protagonismo do movimento sindical no novo cenário político que emergiu após a eleição de Hugo Chávez, em 1998, e de outros líderes progressistas na região, como Lula, Evo Morales, Pepe Mujique, Rafael Correia e Daniel Ortega, que rejeitaram a ALCA e criaram a Unasul e a Celac.


Valdez também fez referência às mudanças que o governo revolucionário está promovendo em Cuba, com o propósito de construir um “socialismo próspero e sustentável”. Disse que é imprescindível desenvolver as forças produtivas, elevando a produtividade do trabalho, ao mesmo tempo em que consolida e amplia os direitos da classe trabalhadora.


Capitalismo em crise

Anunciou a elaboração de um Código do Trabalho e chamou atenção para a grave crise do capitalismo, que desta vez afeta principalmente a Europa, EUA e Japão, e constitui séria ameaça à Humanidade na medida em que acirra os conflitos sociais e internacionais, agravando o drama do desemprego e da miséria, e induz os países imperialistas a buscar uma saída na guerra. 


“Manifestamos nossa solidariedade às vítimas do capitalismo”, exclamou, concluindo seu discurso com a defesa dos “cinco prisioneiros do império” e o repúdio ao bloqueio econômico ilegalmente imposto a Cuba pelos EUA, que também mantêm no país a base militar de Guantánamo, um centro de torturas contra supostos inimigos encarcerados também à margem da lei.


“Este belo desfile é uma prova do forte apoio popular à revolução e à soberania cubana, que avançam em maio a grandes obstáculos e dificuldades”, opinou o presidente da CTB, Wagner Gomes. “O 1º de Maio em Havana significa que a classe trabalhadora e o povo cubano defendem com toda energia as conquistas sociais da revolução, que em janeiro completou 54 anos, e tem consciência de que a unidade popular é que faz a força da Ilha, e barra o retrocesso pretendido pelo imperialismo.” 


Extraído do portal Vermelho.

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