domingo, 26 de maio de 2013

A GREVE DE FOME EM GUANTANAMO E AS PROMESSAS DE OBAMA



A greve de fome na prisão passa de 100 dias. Os Estados Unidos, e o presidente Obama, estão lidando da pior forma possível com a questão. Sabe-se que 90% dos detentos nunca foram acusados oficialmente de crime algum. Após cinco anos de governo, passou da hora de o presidente cumprir suas promessas de campanha. Por Steven Hsieh, da AlterNet

Steven Hsieh*



Sexta-feira passada (17) marcou o 100° dia desde o começo da greve de fome na Baía de Guantánamo, que recapturou a atenção internacional sobre a prisão que o presidente Obama prometeu fechar quando tentava se eleger, cinco anos atrás.

Autoridades militares disseram que 102 dos 166 prisioneiros estão participando da greve. Advogados dos prisioneiros dizem que esse número está próximo de 130.

Desde que a greve de fome começou há 100 dias, grupos internacionais, incluindo o Parlamento Europeu, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, e várias nações com prisioneiros em Guantánamo pressionaram a administração Obama a soltar os detidos ou fechar a prisão.

Aqui estão quatro dos fatos mais perturbadores sobre a situação em Guantánamo.

1. A tortura da alimentação forçada

Trinta dos 166 prisioneiros mantidos em Guantánamo estão sendo forçadamente alimentados - uma prática que é considerada tortura e violação da lei internacional pelo escritório de direitos humanos da ONU. No início da semana, a ACLU (sigla em inglês para "União Americana das Liberdades Civis"), e também um número considerável de organizações para os direitos humanos, enviaram uma carta para o secretário de Defesa, Chuck Hagel, insistindo no fim das alimentações forçadas em Guantánamo.

Enquanto os militares dizem que seria "desumano" deixar os prisioneiros morrerem de fome, vários grupos médicos e de direitos humanos discordam.

"Sob estas circunstâncias, seguir adiante e alimentar as pessoas à força não é apenas uma violação ética, mas pode ser elevada ao nível de tortura ou maus-tratos", disse Peter Maurer, coordenador do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

O procedimento militar de alimentação forçada envolve empurrar um tubo no nariz do prisioneiro, através dos seios paranasais, garganta e, eventualmente, estômago. O processo inflige muita dor e desconforto. De acordo com uma análise de documentos militares feita por Al Jazeera, prisioneiros são algemados e forçados a "permanecerem sentados vestindo máscaras sobre suas bocas por cerca de duas horas" enquanto um suplemento nutricional é empurrado para seus estômagos. "Ao fim da alimentação, o prisioneiro é removido da cadeira e levado a uma 'cela seca' sem água corrente", a Al Jazeera conta. "Depois, um guarda observa o prisioneiro por 45-60 minutos 'para vigiar qualquer indicação de vômitos ou tentativas de induzir vômitos.' Se o prisioneiro vomitar, o prendem novamente na cadeira."


2. Supostas tentativas de "desintegrar" os grevistas

Surgiram várias denúncias de que os guardas de Guantánamo estão maltratando os grevistas com o objetivo de "desintegrá-los". Advogados do prisioneiro iemenita Musaab al-Madhwani dizem que os guardas perseguem os grevistas negando-lhes água potável, forçando-os a beber água não potável de torneiras, e mantendo suas celas em temperaturas "extremamente geladas", relatou a Agence France-Presse.

Outro advogado contou ao Russia Today que guardas estão retirando os prisioneiros em greve dos espaços de convívio e forçando-os a viver em celas individuais para enfraquecê-los mentalmente.

3. Mais da metade dos prisioneiros de Guantánamo tiveram seus casos esclarecidos para que sejam libertados. Noventa por cento nunca foram acusados de crime algum

Dos 166 prisioneiros de Guantánamo, 86 já tiveram seus casos esclarecidos para que sejam libertados, mas barreiras burocráticas e legais ainda os mantém presos por tempo indefinido. Em primeiro lugar, o Congresso impôs restrições às transferências dos presos, requisitando provas de que os possíveis transferidos nunca ofereceriam nenhum tipo de ameaça à segurança nacional dos EUA no futuro. Em coletiva de imprensa no último mês, o presidente Obama reiterou este fato, dizendo que ele "iria necessitar ajuda do Congresso." Ainda, como vários analistas apontaram, o Congresso também garantiu a Obama o poder de transferir prisioneiros, um poder que ele nunca exerceu.

O que complica o processo são 56 iemenitas detidos em Guantánamo. Como explicou Alex Kane, o Iêmen é "um poderoso aliado dos EUA que também possui problemas com a Al-Qaeda na Península Árabe, um grupo que planejou ataques contra os EUA. Depois que um plano terrorista que supostamente teve origem no Iêmen foi interceptado, a administração Obama decidiu impedir a repatriação dos prisioneiros para o Iêmen."

4. Nenhuma possibilidade de sair senão num caixão

A greve de fome se iniciou como uma resposta ao maltrato dos objetos pessoais, como Alcorões, dos prisioneiros, cometidos pelos guardas da prisão. Mas muitos analistas, organizações e prisioneiros apontaram que isto foi apenas a gota d'água. A greve representa a frustração dos prisioneiros por serem mantidos longe de suas famílias em condições desumanas, alguns detidos por mais de 11 anos.

"Estes homens não estão passando fome para que se tornem mártires... Eles fazem isso porque estão desesperados," declarou Wells Dixos, um advogados que representa 5 prisioneiros de Guantánamo. "Eles estão desesperados para ficarem livres de Guantánamo, eles não veem outra alternativa que não seja sair num caixão."

Samir Naji al Hasan Moqbel, explicou, numa conversa de telefone publicada na página de opinião do The New York Times, que a greve de fome é conduzida como um último recurso:

“A situação agora é desesperadora. Todos os prisioneiros estão sofrendo profundamente... eu já vomitei sangue.

E não há previsão de fim para nosso aprisionamento. Negarmo-nos a comer e arriscar a vida todos os dias é a escolha que fizemos.

Eu só espero que, por causa da dor que estamos sofrendo, os olhos do mundo irão se voltem a Guantánamo antes que seja tarde.”

*Steven Hsieh é assistente editorial do site AlterNet e escritor. Para segui-lo no twitter @stevenjhsieh





Tradução de Roberto Brilhante

Carta Maior

Foto: Outras Palavras



sábado, 18 de maio de 2013

IIª CONVENÇÃO BAIANA DE SOLIDARIEDADE A CUBA


Foi realizada neste sábado, 18 de maio, na Escola politecnica da UFBA, em Salvador, a 2ª Convenção Baiana de Solidariedade à Cuba com a presença do embaixador Zamora, representantes de diversas entidades do movimento social baiano, da militância internacionalista e dos parlamentares Deputado Alvaro Gomes e Vereador Everaldo Augusto. Abaixo o texto da Carta aprovada pela plenária e dirigida à XXI Convenção Nacional de Solidariedade.




CARTA DA BAHIA À 21ª CONVENÇÃO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE A CUBA

 
"A vida sem idéias de nada vale. Não há felicidade maior que a de lutar por elas”.

(Fidel Castro)

A batalha de idéias é, segundo Fidel Castro, a principal trincheira de luta do revolucionário contemporâneo. Não se trata de uma mudança do lugar da batalha. O campo da luta pela paz, pela justiça e pelo socialismo continua o mesmo de sempre: as ruas, os bairros, as fábricas, as escolas, os campos e cada quadrante do planeta. O que mudou, e isto Fidel constatou com sua particular perspicácia, é que o terreno das idéias é o mais propício para que as forças revolucionárias façam valer suas superioridades moral e científica sobre o imperialismo e o capitalismo.

Inspirados na lição do líder cubano, a América Latina, nos últimos 15 anos, se levantou e tem conquistado seu verdadeiro lugar na História. Nossos povos derrotaram o projeto imperialista da ALCA, reduziram o papel político da OEA a pouco mais que nada e construíram importantes instrumentos de integração a exemplo da CELAC, UNASUL e ALBA. Conscientes do papel crucial da batalha de idéias e da manipulação da informação pela grande mídia, muitos países latino-americanos têm instituído mecanismos democráticos de controle social da mídia e criado espaços alternativos de comunicação, como a TELESUR e canais televisivos nacionais de caráter público ou social.

A Associação José Martí da Bahia, o CEBRAPAZ e os meios progressistas baianos sabem que, ao defender Cuba e sua Revolução, cumprem uma das mais importantes tarefas na atual batalha de idéias. Para os reacionários, Cuba tem significado uma terrível pedra no sapato, uma vez que é a demonstração real da superioridade moral do socialismo. Embora bloqueada economicamente por mais de 50 anos e sujeita ao terrorismo made in Miami, a pequena ilha resiste corajosamente ao cerco brutal dos Estados Unidos. Enfrentou as maiores adversidades após o fim da União Soviética sem fechar um único hospital ou escola e sem abrir mão da solidariedade internacional. Menor taxa de mortalidade infantil da América Latina, menor taxa de violência urbana, analfabetismo zero, todas as crianças na escola, primeiro país do continente americano a cumprir as metas do milênio segundo a ONU, melhor país da América Latina e 30º do mundo para ser mãe segundo a fundação inglesa Save the Children.

Firme na batalha de idéias, o movimento de solidariedade a Cuba na Bahia desmascarou, sem tergiversar, a blogueira Yoani Sanchez que junto com os apoiadores do imperialismo elegeu a Bahia para iniciar um périplo internacional de difamação da Revolução Cubana. Em alto e bom som dissemos não às mentiras da mercenária a soldo do imperialismo e da grande mídia internacional, que tem lado nessa disputa e busca, com uma campanha difamatória sem precedentes, reproduzir inverdades sobre a realidade do país e invalidar o esforço do povo cubano em construir a sua experiência revolucionária.

Cuba, desde a Revolução, tem sido um símbolo para todos nós que acreditamos na paz, na liberdade, no socialismo e sobretudo na força das idéias justas. Cuba é nossa trincheira na batalha mundial de idéias. Cuba é a prova viva de que o homem pode, se quiser, coletivamente, construir sua própria História baseada em valores como humanismo e solidariedade.

Quando, nos anos 60/70, a maior parte dos países latino-americanos, entre eles o Brasil, eram governados por cruéis ditaduras militares, recebíamos do povo cubano todo apoio moral e material para nossas lutas e era Cuba o porto seguro de muitos brasileiros exilados por combaterem o regime ditatorial.

Também nos anos 70, quando o regime sul-africano do apartheid, buscando sobrevida, invadiu Angola para derrotar o MPLA - a vanguarda do povo angolano -, foi Cuba que se postou ao lado de Angola. Mais de 50.000 combatentes cubanos desembarcaram em solo africano para defender a África negra. Juntos, o MPLA (Movimento pela Libertação de Angola) e exército cubano expulsaram o invasor racista cujo exército era não apenas o mais bem armado da África, mas tinha ainda o apoio dos Estados Unidos. Cabe lembrar também que em Cuba está asilada Asata Shakur, militante negra norte-americana, que integrou o Partido Panteras Negras, perseguida pelo FBI por sua luta em favor da igualdade racial.

Não faltam razões para manifestarmos aqui na Bahia, estado brasileiro em que a herança africana é mais presente, nossa irrestrita solidariedade ao povo cubano e a sua Revolução, com o que estamos a defender o direito de cada povo escolher seu próprio destino. Reafirmamos neste momento nossa luta contra o criminoso bloqueio econômico, pelo imediato fechamento da base estadunidense de Guantánamo – palco de inúmeras violações aos direitos humanos – e pela libertação dos patriotas ainda presos nos Estados Unidos por lutar contra o terrorismo. Queremos também manifestar nosso total apoio ao programa de modernização do sistema econômico cubano que identificamos como um instrumento devidamente sintonizado com a construção do socialismo.

Por fim, felicitamos René Gonzalez pelo retorno à liberdade e a sua pátria de onde lutará junto com todo o movimento internacional de solidariedade pela libertação de Gerardo, Antonio, Fernando e Ramon.

Viva Cuba socialista!

Salvador, 18 de maio de 2013.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Crise na Espanha: exilado cubano pede para voltar a Cuba

"Me mandem de volta a Cuba", diz exilado despejado na Espanha

 
Gilberto Martínez foi obrigado nesta terça-feira a deixar sua casa, ao lado da esposa e de três filhos
Um dia depois de ser despejado com sua familia de sua casa na Espanha, o opositor cubano Gilberto Martínez, de 50 anos, afirmou nesta quarta-feira (08/05) que deseja voltar à ilha caribenha.

“Só peço agora que me mandem de volta a Cuba”, afirmou o exilado chorando, de acordo com o jornal El País.

Martínez viajou para a Espanha em 2011, ao lado da mulher e de três filhos, com a promessa de receber 995 euros por mês (400 da Cruz Vermelha e 595 do governo espanhol). “Nós fomos enganados. Estamos na rua. Fomos de um lugar a outro, mas a única coisa que está clara é que os políticos usam o mesmo cobertor para não olhar e não arrumar nada.”

O programa que levou a família de cubanos a se mudar para a Espanha foi firmado entre o governo de José Luís Zapatero, antecessor de Mariano Rajoy, e a Igreja Católica, segundo Martínez.

Extraído do site www.operamundi.uol.com.br

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CUBA É O MELHOR PAÍS DA AMÉRICA LATINA PARA SER MÃE DIZ ESTUDO


No topo da lista, elaborada entre 176 países, está a Finlândia, enquanto a República Democrática do Congo está em último



Cuba é o melhor país da América Latina para a maternidade e o 33º do mundo, segundo um índice da organização britânica Save the Children. No topo está a Finlândia e a República Democrática do Congo em último. Os Estados Unidos estão em 30º lugar e o Brasil em 78º.



 Cubanas comemoram 1º de maio em Havana. País caribenho está à frente de Argentina, Costa Rica e México em índice sobre maternidade

A ONG, cuja sede fica em Londres, leva em conta fatores como bem-estar, saúde, educação e situação econômica das mães, assim como a taxa de mortalidade infantil e materna, para definir a tabela.

Levando em conta somente a América Latina e Caribe, Cuba está à frente da Argentina (36), Costa Rica (41), México (49) e Chile (51). O Haiti está no 164º lugar. Também em postos relativamente baixos estão Honduras (111), Paraguai (114) e Guatemala (128). A Venezuela está em 66º.

"Apesar de a América Latina ter conseguido enormes avanços, podemos fazer mais para salvar e melhorar a vida de milhões de mães e bebês recém-nascidos que se encontram na maior situação de pobreza", afirmou o diretor da Save the Children para a América Latina, Beat Rohr. Ele disse que os maiores avanços foram registrados no Brasil, Peru, México e Nicarágua.

O Índice de Risco do Dia do Parto, elaborado pela primeira vez, revela que 18 % de todas as mortes de crianças menores de 5 anos na América Latina ocorrem durante o dia de nascimento. As principais causas são nascimentos prematuros, infecções graves e complicações durante o parto.

Contudo, a mortalidade neonatal na região diminuiu 58 % nas últimas duas décadas, apesar de ainda existir uma grande diferença na atenção dada às pessoas ricas e às com menos recursos, ressalta o estudo. A Save the Children estima que, a nível mundial, mais de um milhão de recém-nascidos poderiam ser salvos todos os anos caso o acesso à saúde fosse universal.

"Quando as mulheres têm educação, representação política e uma atenção materna e infantil de qualidade, elas e seus bebês têm muito mais probabilidades de sibreviver e prosperar, assim como a sociedade na qual vivem", sublinhou Rohr.

Extraído do portal Opera Mundi.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cuba Socialista


1º de Maio em Cuba: um ato impressionante de apoio à revolução


Mais de um milhão de cubanos participaram da celebração do 1º de Maio em Havana. “Foi uma manifestação impressionante de apoio à revolução e ao socialismo”, afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, que presenciou o ato a convite da Central dos Trabalhadores Cubanos (CTC).

Por Umberto Martins, CTB





         Centenas de milhares de cubanos marcham em defesa de sua Revolução



Cerca de dois mil sindicalistas estrangeiros, provenientes de 72 países e representando 265 entidades sindicais estiveram presentes. Concentrada nas proximidades da Praça da Revolução, a multidão promoveu uma animada passeata pela avenida Lázaro Penã, enfeitando a marcha com bandeiras de Cuba e retratos de Fidel, Raúl, Che, Chávez, os cinco patriotas presos nos EUA e outros líderes revolucionários.


Homenagem a Chávez

Palavras de ordem em defesa do socialismo e contra o bloqueio imperialista imposto pelos EUA traduziram o caráter da manifestação e conferiram a cor e a força singular do 1º de Maio em Cuba. O secretário geral da CTC, Salvador Valdez, foi o único orador do ato. O presidente Cubano, Raúl Castro, também marcou presença, mas não discursou. A classe trabalhadora foi a grande protagonista.


Valdez homenageou o líder da revolução bolivariana Hugo Chávez, reconhecido como “o maior amigo de Cuba”, e manifestou total solidariedade ao atual presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que no momento conduz uma dura batalha de classes contra a burguesia nativa e o imperialismo estadunidense.


O principal dirigente da CTC, recentemente eleito vice-presidente do país, defendeu a integração solidária dos povos da América Latina e Caribe em resposta ao projeto do imperialismo e destacou a participação e o crescente protagonismo do movimento sindical no novo cenário político que emergiu após a eleição de Hugo Chávez, em 1998, e de outros líderes progressistas na região, como Lula, Evo Morales, Pepe Mujique, Rafael Correia e Daniel Ortega, que rejeitaram a ALCA e criaram a Unasul e a Celac.


Valdez também fez referência às mudanças que o governo revolucionário está promovendo em Cuba, com o propósito de construir um “socialismo próspero e sustentável”. Disse que é imprescindível desenvolver as forças produtivas, elevando a produtividade do trabalho, ao mesmo tempo em que consolida e amplia os direitos da classe trabalhadora.


Capitalismo em crise

Anunciou a elaboração de um Código do Trabalho e chamou atenção para a grave crise do capitalismo, que desta vez afeta principalmente a Europa, EUA e Japão, e constitui séria ameaça à Humanidade na medida em que acirra os conflitos sociais e internacionais, agravando o drama do desemprego e da miséria, e induz os países imperialistas a buscar uma saída na guerra. 


“Manifestamos nossa solidariedade às vítimas do capitalismo”, exclamou, concluindo seu discurso com a defesa dos “cinco prisioneiros do império” e o repúdio ao bloqueio econômico ilegalmente imposto a Cuba pelos EUA, que também mantêm no país a base militar de Guantánamo, um centro de torturas contra supostos inimigos encarcerados também à margem da lei.


“Este belo desfile é uma prova do forte apoio popular à revolução e à soberania cubana, que avançam em maio a grandes obstáculos e dificuldades”, opinou o presidente da CTB, Wagner Gomes. “O 1º de Maio em Havana significa que a classe trabalhadora e o povo cubano defendem com toda energia as conquistas sociais da revolução, que em janeiro completou 54 anos, e tem consciência de que a unidade popular é que faz a força da Ilha, e barra o retrocesso pretendido pelo imperialismo.” 


Extraído do portal Vermelho.