sábado, 29 de novembro de 2008

furacões

Cuba: acaba a pior temporada de furacões das últimas décadas


A temporada de ciclones do Caribe termina neste domingo (30) após ter afetado Cuba com a passagem de furacões que deixaram sete mortes e danos calculados oficialmente em US$ 10 bilhões. A pior temporada de ciclones que Cuba sofreu em muitas décadas destruiu total ou parcialmente 500 mil casas. Além disso, foram destruídos milhares de edifícios públicos, escolas, hospitais, reservas de alimentos, redes de telecomunicações e de energia elétrica, plantações, pontes, estradas e outras infra-estruturas. Nesta temporada, houve na ilha 16 tempestades tropicais — das quais a metade se fortaleceu até se transformar em furacões. Sete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas (o governo não precisou o número) quando o segundo dos furacões que afetou o país, "Ike", percorreu a ilha de leste a oeste entre 7 e 9 de setembro.
Apenas uma semana antes, em 30 de agosto, o ciclone "Gustav" atravessou o extremo oeste do país do sul ao norte sem provocar mortes. Já o terceiro furacão, "Paloma", que desapareceu de forma surpreendente após chegar à província de Camagüey, no leste do país, em 8 de novembro, também não deixou mortos na ilha. Os furacões agravaram a situação alimentícia de Cuba — que importa mais de 80% dos mantimentos que seus 11,3 milhões de habitantes consomem.
Também agravaram sua situação econômica, à qual se somam neste fim de ano os efeitos da crise econômica internacional. O sistema de Defesa Civil cubano — que ordena e faz cumprir rapidamente a evacuação das regiões com risco de inundações ou deslizamentos de terra — evitou maiores tragédias, em contraste com os cerca de 800 mortos que os furacões deixaram neste ano no vizinho Haiti. As autoridades de Cuba revelaram que as sete vítimas cubanas não acataram as instruções.
Um comunicado oficial informou que os sete morreram "não só como conseqüência direta" do segundo e mais violento dos ciclones — mas também pela "falta de observância estrita das medidas orientadas pela Defesa Civil".

Parte III: Solidariedade urgente a Cuba!!!


VOCÊ SABE O QUE OS FURACÕES IKE E GUSTAV FIZERAM A CUBA?
O furacão Ike atingiu o solo cubano como ciclone tropical e com ventos de mais de 200km/h e ali provocou danos generalizados. Pior que ele, foi o Gustav que atingiu a Isla de la Juventud, com ventos de até 230 km/h, e horas depois, atingiu a província cubana de Pinar del Río com ventos de até 240 km/h.
Nas palavras de Fidel as consequências do furacão Gustav sobre as ilhas cubanas foram similares a uma hecatombe nuclear. Mais de 130 mil casas em ruínas, milhares de pessoas desabrigadas. Graças aos esforços de prevenção apenas sete vítimas fatais. Faltam alimentos, roupas, cobertores, produtos médicos e higiênicos. VOCÊ GOSTARIA DE SER SOLIDÁRIO COM A POPULAÇÃO DESSA VALENTE ILHA?
Se a resposta é sim, parabéns e obrigado!! Parabéns, por não fazer parte do grupo de pessoas que pensam pequeno, daqueles que dizem: “com tantos problemas no nosso país ficam esses doidos preocupados com Cuba... eles que se resolvam!!!”. Mas não os culpemos, é que esses não sabem que a ajuda humanitária é internacional e que a solidariedade não tem fronteiras!!!
Parabéns também por entender a importância de retribuir um pouco de tudo quanto Cuba vem fazendo ao longo desses 50 anos por todos os povos da terra.
A Associação Cultural José Martí da Bahia, entidade que há muitos anos promove o intercâmbio solidário com Cuba está recebendo donativos para enviá-los a Cuba.
Se você pode ajudar, colabore entregando roupas, calçados, cobertores, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza, higiene e escolar no Sindicato dos Bancários, (tel:3329-2333) localizado na Av. Sete de setembro, Mercês, Salvador-Bahia (aos cuidados do Sr. João Matias). As Associações Brasileiras de Solidariedade a Cuba cuidarão de fazer chegar sua ajuda o mais rápido possível à pequena grande Ilha. Caso prefira fazer uma contribuição em dinheiro, independentemente do valor, escolha uma das campanhas para depositar:
Campanha Humanitária com todos para o Bem de Cuba, Banco do Brasil, Ag. 4045-2, conta corrente 7.731-3.
Campanha da CTB, Banco do Brasil, Ag. 4223-4, conta corrente 6.780-6.
Viva Cuba! Abaixo o Bloqueio!

Parte II: Solidariedade urgente a Cuba!!!

VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DE SOLIDARIEDADE DO POVO CUBANO?

O povo cubano sempre foi solidário.

Foi solidário com os brasileiros durante os terríveis anos de ditadura militar.

Nos anos 70 ajudou na luta pela liberdade e independência de Angola (muitos cubanos deram sua vida e estão enterrados em solo africano) que estava sendo invadida pelo exército racista sul-africano. A ajuda de Cuba foi fundamental para derrotar a África do Sul e um grande passo para pôr fim ao Regime do Apartheid como reconheceu Nelson Mandela.

Socorreu com o envio de médicos e medicamentos a população do Paquistão atingida pelo terrível terremoto de 2005.

Mantém o sistema de saúde pública do Haiti, uma vez que a imensa maioria dos médicos que lá atendem a população é cubana. Mantém escolas como a ELAM - Escola Latino-americana de Medicina que fornece bolsas integrais de estudo para diversos países do mundo e possibilitam a milhares de jovens estudantes pobres, inclusive 700 brasileiros, estudar uma medicina essencialmente humana e voltada para o bem-estar da comunidade. Cuba atualmente tem mais médicos prestando ajuda humanitária e fornecendo tratamento médico no mundo que a própria OMS - Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU!!

Parte I: Solidariedade urgente a Cuba!!

VOCÊ CONHECE CUBA?

Cuba é um país insular (um arquipélago formado por algumas ilhas grandes e algumas ilhotas) localizado no mar do Caribe, com uma superfície de pouco mais de 110 mil metros quadrados e uma extensão territorial de cerca de 1200 quilômetros - um pouco menor que o Estado de Pernambuco. Se em tamanho parece ser pequeno, em feitos é um gigante, pois enfrenta com coragem e dignidade um inimigo gigantesco a apenas 120 quilômetros de distância.

Cuba sobrevive, com firmeza e altivez, há mais de quatro décadas a um severo, injusto e cruel embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelo EUA. Embargo esse que já causou perdas humanas de mais de 3.000 vidas e econômicas de mais de 79 bilhões de dólares!!! O que é esse famigerado bloqueio?

O bloqueio a Cuba é um conjunto de medidas que ferem as normas internacionais fixadas de comum acordo pelas Nacões Unidas, tanto que já foi objeto de 17 condenações consecutivas pela Assembléia Geral da ONU (a última no mês passado pelo voto de 185 países contra 3), que tem por objetivo arruinar a economia da ilha caribenha.

Dentre essas medidas destaca-se a proibição de viagens de americanos a Cuba e vice-versa, a proibição de qualquer empresa dos Estados Unidos ou de qualquer outro país do mundo negociar com Cuba sob risco de severas punições, a negativa a qualquer barco ou navio que tocar um porto cubano, por seis meses, de aportar nos Estados Unidos e muitas outras proibições que visam desestabilizar o sistema econômico e político cubano. Que grande atrocidade cometeu Cuba para merecer tal castigo?- é o que todo cidadão cubano e todo cidadão do mundo se pergunta - A resposta de tão simples parece não ser crível: Os americanos sempre se acharam donos de Cuba e de Porto Rico, porém Cuba conseguiu, ao contrário de Porto Rico, tornar-se um país livre e uma nação soberana. Esse foi o grande pecado de Cuba: querer ser livre.

Essa é a realidade, por mais que a versão oficial imposta pelo gigante imperialista seja aquela velha ladainha de que esse embargo é devido à ausência de democracia em Cuba. Puro cinismo e hipocrisia. Primeiramente, se houvesse de fato uma ditadura em Cuba, caberia aos cubanos enfrentá-la jamais a um terceiro país, pois o princípio universalmente aceito da auto-determinação dos povos impede que uma nação interfira em outra por mais "bem intencionada" que esteja. Em segundo lugar, se o motivo americano para o embargo fosse, de fato, a ausência do sistema denominado democrático liberal em Cuba, como existe nos Estados Unidos, porque não ocorre esse mesmo embargo contra a China ou Vietnã ou Arabia Saudita, sabendo-se que neste último nem sequer há eleições?

Apesar de todas as dificuldades que esse pequeno grande país enfrenta diariamente por força do bloqueio econômico, o índice de pobreza em Cuba, no ano de 2004, era o sexto menor dentre os 102 países em desenvolvimento pesquisado de acordo com a ONU; além disso, Cuba está entre os 70 países do mundo que ostentam um alto índice de desenvolvimento humano (IDH); e além de se preocupar com a qualidade de vida de seus cidadãos, esse pequeno gigante é o mais solidário dos países, o que mais oferece ajuda humanitária aos povos que precisaram ou precisam de ajuda.