Durante discurso em cerimônia pelo Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado, o presidente de Cuba, Raúl Castro, insistiu que o presidente norte-americano, Barack Obama, precisa ser consequente com seu compromisso em relação à luta antiterrorista. A solenidade marcava o 34º aniversário da explosão de um avião da Cubana Aviação.
Raúl também convocou Obama a "agir com firmeza" e "sem dois pesos e duas medidas" contra aqueles que, a partir do território norte-americano, "cometeram e persistem em realizar atos terroristas" contra Cuba. Ele recordou que, em várias ocasiões, as autoridades cubanas mostraram ao governo dos Estados Unidos sua disposição de intercambiar informações sobre planos de atentados e ações terroristas dirigidas contra objetivos de qualquer dos dois países.
"Como única resposta, o FBI de Miami, com estreitos vínculos com a extrema direita cubano-americana, concentrou todas as suas forças a perseguir e condenar os nossos cinco compatriotas a quem nunca deveria ter aprisionado", disse.
"Até quando o presidente Obama continuará sem escutar a reivindicação internacional e permitirá que prevaleça a injustiça que está em suas mãos eliminar? Até quando mossos cinco heróis continuarão encarcerados?", questionou, em referência a Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino, presos desde setiembro de 1998 nos Estados Unidos
O presidente também recordou que, em decorrência do atentado ao avião em 1976, morreram 57 cubanos, 11 guianenses e cinco coreanos. Entre os cubanos, viajavam 24 membros da equipe juvenil de esgrima, campeões do 4º Campeonato Centro-americano e do Caribe.
"Não se deve esquecer, nem por um instante, que nosso povo, como consequência do terrorismo de Estado, acumulou um número de mortos e desaparecidos superior ao dos atentados às Torres Gêmeas e Oklahoma juntos", assinalou.
Ao resgatar o histórico de ataques, Castro evocou o programa de ações encobertas aprovavado pelo presidente norte-americano, Dwight Eisenhower, em março de 1960. Depois foram produzidos incêndios, bombardeios, sequestros de aeronaves, barcos e cidadãos cubanos, assassinatos de diplomatas e múltiplas tentativas de acabar com a vida dos líderes da Revolução, especialmente o comandante em chefe Fidel Castro.
Raúl ainda destacou a morte de 101 pessoas e centenas de feridos na sobotagem contra o barco "La Coubre" e a invasão da Baía dos Porcos, para tentar colocar em Cuba um governo títere, resguardado pela CIA. Citou da mesma forma a Operação Mangosta, com planos para assassinar os líderes da Revolução e açõescontra objetivos socio-econômicos, mediante a introdução de armas e agentes com fins subversivos de espionagem.
"Desde a aprovação deste programa até janeiro de 1963, foram registrados 5.780 ações terroristas contra Cuba, das quais 716 resultaram em sabotagens de grande envergadura contra instalações industriais", contabilizou, acrescentando que, entre 1959 e 1965, a CIA organizou, financiou e abasteceu 229 bandos armados, com 3.995 mercenários, que causaram a morte de 549 combatentes, campesinos e professores, além de deixar centenas de iincapacitados.
"Hoje estamos aqui para render tributo aos 3.478 cubanos que morreram e aos 2.099 que ficaram incapacitados por atos terroristas executados durante meio século, contra a nossa Pátria, os quais somam 5.577 vítimas", afirmou.
O presidente da ilha disse ainda que as administrações norte-americanas também implementaram guerras biológicas contra Cuba, introduzindo no território nacional enfermidades que afetaram de maneira significativa a saúde do povo. "Em 1981, agentes a serviço do governo dos EUA propagaram a epidemia de dengue hemorrágica que tirou a vida de 158 pessoas, 101 delas crianças", discursou.
Raúl Castro disse que uma atuação firme de Obama "seria uma digna resposta" à carta dirigida ao presidente dos EUA pelo Comitê de Familiares das vítimas da explosão de um avião comercial cubano em Barbados em 6 de outubro de 1976 que causou a morte de 73 pessoas, entre elas 53 cubanos.
Nessa carta, publicada hoje, por ocasião do 34º aniversário daquele atentado, o Comitê denuncia a "impunidade" de "terroristas confessos" nos EUA e exige que as autoridades norte-americanas reconheçam as provas contra Luis Posada Carriles, sabidamente um dos autores intelectuais do atentado, e o "julguem e condenem".
Em seu discurso, Raúl Castro criticou a decisão dos EUA de ratificar a "arbitrária inclusão" de Cuba na lista anual de "Estados patrocinadores do terrorismo", o que qualificou de "infame". O líder ressaltou que o território cubano "nunca foi nem jamais será utilizado para organizar, financiar ou executar atos terroristas contra nenhum país, incluindo os Estados Unidos".
"Como única resposta, o FBI de Miami, com estreitos vínculos com a extrema direita cubano-americana, concentrou todas as suas forças a perseguir e condenar os nossos cinco compatriotas a quem nunca deveria ter aprisionado", disse.
"Até quando o presidente Obama continuará sem escutar a reivindicação internacional e permitirá que prevaleça a injustiça que está em suas mãos eliminar? Até quando mossos cinco heróis continuarão encarcerados?", questionou, em referência a Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino, presos desde setiembro de 1998 nos Estados Unidos
O presidente também recordou que, em decorrência do atentado ao avião em 1976, morreram 57 cubanos, 11 guianenses e cinco coreanos. Entre os cubanos, viajavam 24 membros da equipe juvenil de esgrima, campeões do 4º Campeonato Centro-americano e do Caribe.
"Não se deve esquecer, nem por um instante, que nosso povo, como consequência do terrorismo de Estado, acumulou um número de mortos e desaparecidos superior ao dos atentados às Torres Gêmeas e Oklahoma juntos", assinalou.
Ao resgatar o histórico de ataques, Castro evocou o programa de ações encobertas aprovavado pelo presidente norte-americano, Dwight Eisenhower, em março de 1960. Depois foram produzidos incêndios, bombardeios, sequestros de aeronaves, barcos e cidadãos cubanos, assassinatos de diplomatas e múltiplas tentativas de acabar com a vida dos líderes da Revolução, especialmente o comandante em chefe Fidel Castro.
Raúl ainda destacou a morte de 101 pessoas e centenas de feridos na sobotagem contra o barco "La Coubre" e a invasão da Baía dos Porcos, para tentar colocar em Cuba um governo títere, resguardado pela CIA. Citou da mesma forma a Operação Mangosta, com planos para assassinar os líderes da Revolução e açõescontra objetivos socio-econômicos, mediante a introdução de armas e agentes com fins subversivos de espionagem.
"Desde a aprovação deste programa até janeiro de 1963, foram registrados 5.780 ações terroristas contra Cuba, das quais 716 resultaram em sabotagens de grande envergadura contra instalações industriais", contabilizou, acrescentando que, entre 1959 e 1965, a CIA organizou, financiou e abasteceu 229 bandos armados, com 3.995 mercenários, que causaram a morte de 549 combatentes, campesinos e professores, além de deixar centenas de iincapacitados.
"Hoje estamos aqui para render tributo aos 3.478 cubanos que morreram e aos 2.099 que ficaram incapacitados por atos terroristas executados durante meio século, contra a nossa Pátria, os quais somam 5.577 vítimas", afirmou.
O presidente da ilha disse ainda que as administrações norte-americanas também implementaram guerras biológicas contra Cuba, introduzindo no território nacional enfermidades que afetaram de maneira significativa a saúde do povo. "Em 1981, agentes a serviço do governo dos EUA propagaram a epidemia de dengue hemorrágica que tirou a vida de 158 pessoas, 101 delas crianças", discursou.
Raúl Castro disse que uma atuação firme de Obama "seria uma digna resposta" à carta dirigida ao presidente dos EUA pelo Comitê de Familiares das vítimas da explosão de um avião comercial cubano em Barbados em 6 de outubro de 1976 que causou a morte de 73 pessoas, entre elas 53 cubanos.
Nessa carta, publicada hoje, por ocasião do 34º aniversário daquele atentado, o Comitê denuncia a "impunidade" de "terroristas confessos" nos EUA e exige que as autoridades norte-americanas reconheçam as provas contra Luis Posada Carriles, sabidamente um dos autores intelectuais do atentado, e o "julguem e condenem".
Em seu discurso, Raúl Castro criticou a decisão dos EUA de ratificar a "arbitrária inclusão" de Cuba na lista anual de "Estados patrocinadores do terrorismo", o que qualificou de "infame". O líder ressaltou que o território cubano "nunca foi nem jamais será utilizado para organizar, financiar ou executar atos terroristas contra nenhum país, incluindo os Estados Unidos".
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