Cuba realiza negócios com seus dois principais sócios econômicos na América Latina, Brasil e Venezuela, com o objetivo de ampliar o comércio e o investimento em projetos estratégicos como o petróleo e os portos, informaram nesta quinta-feira autoridades do governo.
Os intercâmbios comerciais são realizados nesta semana na XXVIII Feira Internacional de Havana, na qual participam cerca de 2 mil empresas de 57 países.
Sobre a relação da ilha com o Brasil, o vice-ministro de Comércio Exterior de Cuba, Orlando Hernández, indicou que o fluxo comercial bilateral entre os países alcançou 300 milhões de dólares no fim do terceiro trimestre de 2010.
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, velho amigo do ex-presidente Fidel Castro, o Brasil se converteu no segundo sócio comercial de Cuba na América Latina e os dois países assinaram projetos de cooperação na produção de fármacos, vacinas e energia renovável.
Também criaram uma empresa mista para a modernização e ampliação do Porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, para o qual Brasil concedeu um empréstimo de 300 milhões de dólares.
O governo de Cuba disse esperar que com a futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sucessora de Lula, cresçam ainda mais as "muito boas" relações econômicas e políticas.
Quanto à Venezuela, Rodrigo Malmierca, ministro venezuelano do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, destacou que nos últimos cinco anos foram registrados "17 bilhões de dólares de intercâmbio, que fazem uma média anual de mais de 3 bilhões".
A Venezuela vende à ilha sobretudo petróleo (100 mil barris diários), produtos químicos, pesticidas, fertilizantes, produtos da indústria metalmecânica, enquanto Cuba fornece medicamentos, equipamentos médicos, químicos e principalmente os serviços de cerca de 40 mil profissionais, 30 mil deles médicos.
Os dois países, através de um acordo de cooperação que completa 10 anos, têm mais de uma centena de projetos em setores de alimentação, energia, saúde, transporte, além de terem modernizado e operarem a refinaria de Cienfuegos, no centro da ilha, que refina cerca de 65 mil barris diários e passa por obras de ampliação para chegar a 150 mil barris, disse Malmierca.
A refinaria é o centro de um pólo petroquímico que Venezuela e Cuba constróem - com um investimento de 5 bilhões de dólares - e que conta com outras fábricas, como as de materiais de construção a partir de derivados do petróleo.
Durante a feira, autoridades cubanas pediram aos sócios comerciais que tenham confiança nas reformas econômicas do governo de Raúl Castro, que inclui a abertura aos investimentos e pequenos negócios privados.
Fonte: AFP
Sobre a relação da ilha com o Brasil, o vice-ministro de Comércio Exterior de Cuba, Orlando Hernández, indicou que o fluxo comercial bilateral entre os países alcançou 300 milhões de dólares no fim do terceiro trimestre de 2010.
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, velho amigo do ex-presidente Fidel Castro, o Brasil se converteu no segundo sócio comercial de Cuba na América Latina e os dois países assinaram projetos de cooperação na produção de fármacos, vacinas e energia renovável.
Também criaram uma empresa mista para a modernização e ampliação do Porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, para o qual Brasil concedeu um empréstimo de 300 milhões de dólares.
O governo de Cuba disse esperar que com a futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sucessora de Lula, cresçam ainda mais as "muito boas" relações econômicas e políticas.
Quanto à Venezuela, Rodrigo Malmierca, ministro venezuelano do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, destacou que nos últimos cinco anos foram registrados "17 bilhões de dólares de intercâmbio, que fazem uma média anual de mais de 3 bilhões".
A Venezuela vende à ilha sobretudo petróleo (100 mil barris diários), produtos químicos, pesticidas, fertilizantes, produtos da indústria metalmecânica, enquanto Cuba fornece medicamentos, equipamentos médicos, químicos e principalmente os serviços de cerca de 40 mil profissionais, 30 mil deles médicos.
Os dois países, através de um acordo de cooperação que completa 10 anos, têm mais de uma centena de projetos em setores de alimentação, energia, saúde, transporte, além de terem modernizado e operarem a refinaria de Cienfuegos, no centro da ilha, que refina cerca de 65 mil barris diários e passa por obras de ampliação para chegar a 150 mil barris, disse Malmierca.
A refinaria é o centro de um pólo petroquímico que Venezuela e Cuba constróem - com um investimento de 5 bilhões de dólares - e que conta com outras fábricas, como as de materiais de construção a partir de derivados do petróleo.
Durante a feira, autoridades cubanas pediram aos sócios comerciais que tenham confiança nas reformas econômicas do governo de Raúl Castro, que inclui a abertura aos investimentos e pequenos negócios privados.
Fonte: AFP
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