O antiterrorista cubano René González, preso nos Estados Unidos há 13 anos, foi libertado nesta sexta (7). Ele ainda deverá permanecer nesse país sob liberdade vigiada por três anos.
González saiu da penitenciária às 4h30 desta sexta (7). Ele era aguardado por suas duas filhas, Irma e Ivette, seu irmão, Roberto, e seu pai, Cándido, além de seu advogado, Philip Horowitz, como informou a Telesur.
Os cubanos aguardaram atentos à libertação de González. Os outros quatro antiterroristas, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González, cumprem condenações, cujas penas chegam a prisão perpétua dupla mais 15 anos de prisão por informar sobre planos criminosos de grupos anticubanos na Flórida (EUA).
No dia 12 de setembro, durante o ato central da Jornada de Solidariedade com os antiterroristas, o presidente do Parlamento, Ricardo Alarcón, sustentou que a impossibilidade de que González regresse imediatamente a Cuba constitui uma injusta sanção adicional para ele e sua família.
Mas, advertiu, significa igualmente um desafio para a administração Obama, que "oxalá saiba enfrentar com sabedoria e sentido comum".
Autoridades e veículos de comunicação da nação antilhana, juntamente com vozes solidárias de todo o mundo, têm alertado sobre os perigos que a decisão da juíza Joan Lenard acarreta sobre a vida do antiterrorista.
Recentemente, a congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen, de origem cubana, afirmou que González é um "vilão" com as "mãos manchadas de sangue", e acrescentou que é "muito preocupante" sua libertação.
Para a coordenadora do Comitê Nacional pela Libertação dos Cinco nos Estados Unidos, Glória Riva, essa acusação deve ser considerada como um chamado que incita a violência contra o antiterrorista.
Com informações da Prensa Latina
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