terça-feira, 31 de janeiro de 2012

DILMA EM HAVANA PARA APROFUNDAR RELAÇÕES BRASIL E CUBA

Chanceler Bruno Rodriguez recebe a Presidenta brasileira


De acordo com agenda divulgada pela chancelaria cubana, Dilma será recebida na manhã desta terça-feira no Palácio da Revolução pelo general de Exército Raúl Castro Ruz, presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, e desenvolverá outras atividades. A mandatária também prestará homenagem ao Heroi Nacional cubano, José Martí.

A presidente brasileira visitará o Porto de Mariel, a cerca de 50 quilômetros a oeste de Havana, onde se constrói uma obra de expansão na qual o Brasil participa com US$ 300 milhões, de um total de US$ 800 milhões que custa o projeto.

A viagem de Dilma a Cuba é uma demonstração do fortalecimento das relações com Cuba, país com o qual mantém um alto nível de cooperação em setores como educação e agricultura.

Depois da Venezuela, o Brasil é o segundo sócio comercial latino-americano de Cuba, e atualmente participa na modernização do porto del Mariel, no ocidente da ilha. Igualmente desenvolve tecnologias e oferece assessoria para a produção de soja e milho em Cuba.

Na atualidade cerca de 700 brasileiros realizam estudos em Cuba, país onde mais de 600 jovens do Brasil já se formaram.

Segundo a chancelaria brasileira, esta visita é "uma oportunidade para aprofundar o crescente diálogo e a cooperação bilaterais, que experimentaram um crescimento importante e grande diversificação nos últimos anos".

Fontes brasileiras anunciaram esta semana que Dilma assinará novos acordos econômicos durante su estada no país caribenho.

O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva [2003-2011] abriu um período de cooperação com Cuba em diversos ramos como o biotecnológico e o energético que o governo da presidente Dilma está interesado em desenvolver.

Brasil e Cuba participam do bloco da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).


Cubadebate e Prensa Latina

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ACJM e CEBRAPAZ NA LAVAGEM DO BONFIM

Militantes da ACJM e CEBRAPAZ em defesa de Cuba e da Palestina


A ACJM – Bahia e o CEBRAPAZ estiveram mais uma vez presentes na mais famosa festa popular da Bahia, a Lavagem do Bonfim.
Em meio a dezenas de milhares de pessoas, os militantes da solidariedade levantaram suas faixas em defesa da soberania do povo cubano e palestino e exigindo a libertação dos 5 patriotas privados da liberdade nos Estados Unidos.
A Lavagem do Bonfim é um acontecimento da maior importância para a cidade de Salvador. Trata-se de uma festa em princípio religiosa, mas que também tem seu lado social e político. Lá comparecem os sindicatos e associações com suas reivindicações, os políticos de todos os partidos e milhares de pessoas que vão cumprir seus ritos religiosos ou simplesmente se alegrar.
Como sempre, a causa da solidariedade internacional, mereceu muitas palavras de apoio da militância política presente no evento como também de pessoas que pela primeira vez ouviam falar de questões como a dos cinco heróis cubanos.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

JOSÉ CAIRES - LEGADO DE LUTA SOCIAL E SOLIDARIEDADE A CUBA




O movimento sindical e social baiano e a ACJM-Bahia lamentam a perda do companheiro José Caires Meira, presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia e dirigente do Comitê Municipal do PCdoB em Salvador. Caires morreu neste sábado (07/01/2012) aos 52 anos, vitima de Infarto Agudo do Miocárdio fulminante, tendo sido constatada a morte por volta das 12h30, no Hospital Geral do Estado (HGE). Caires deixa dois filhos e viúva, a diretora do Sindsaúde e também dirigente do PCdoB na capital, Inalba Fontenelle.

Caires assumiu a presidência do Sindimed em 2007. Desde então, se dedicou integralmente à luta em defesa da categoria e dos profissionais de saúde. As principais conquistas da categoria durante o seu mandato foram a aquisição da sede própria do sindicato após 70 anos de fundação, a realização de concurso público para os profissionais de saude do Estado depois de 20 anos e a aprovação do plano de cargos e salários dos médicos e da área de saúde.

Luta Contra  a Ditadura

Caires iniciou sua luta no movimento estudantil no final da década de 70, na Escola Baiana de Medicina. Diretor da UNE e da União da Juventude Socialista, foi um dos integrantes de uma geração que resistiu à ditadura militar e possui várias expressões da luta em defesa do ensino e da profissão médica e da busca de um caminho socialista para o Brasil.

Atuou profissionalmente como médico urgencista na capital e nos municípios de Conceição do Almeida, São Felipe e São Sebastião do Passé.

Caires foi um lutador em defesa do SUS público e de qualidade, além de defender ao acesso universal e integral à saúde como parte da democratização da sociedade.

Alegre e extrovertido, era um apreciador da música e da cultura. Organizou vários eventos culturais com destaque para a Jornada Lindemberg Cardoso, no município de Livramento de Nossa Senhora, sua terra natal.

Amigo de Cuba

Caires foi sempre um entusiasta da Revolução Cubana e apoiou muitos dos eventos de solidariedade promovidos pela Associação Cultural José Martí. Sua irmã, Cida Meira, é militante da ACJM-Bahia e é responsável por diversas páginas de apoio a Cuba nas redes sociais da internet.


 ACJM Bahia


Expressamos nossa solidariedade à companheira Cida, a Beto (irmão) e a toda a família de Caires. Nossa homenagem ao querido companheiro será dar continuidade à luta por um mundo de paz, justiça e igualdade.




quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cuba organiza hoje campanha mundial pela libertação dos Cinco



Nesta quinta-feira (5) está sendo organizada uma campanha mundial pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos indevidamente nos Estados Unidos. A mobilização será feita com o envio de um correio eletrônico, fax ou chamada telefônica ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A página digital do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco orienta que, de qualquer parte do mundo sejam enviadas mensagens ao mandatário para exigir que imediatamente liberte Gerardo, Ramón, Antonio e Fernando e que permita a René regressar a Cuba para junto de sua esposa e filhas.

O presidente Obama sabe que os Cinco são inocentes, pois isso lhe foi dito por intelectuais, religiosos, sindicalistas, estudantes, atores e artistas, parlamentares, prêmios Nobel e milhares de pessoas honestas de todas as partes do mundo, assinala o apelo.

Ele pode e deve pôr fim a 13 anos de injustiça. Só assim poderá ganhar o respeito da comunidade internacional que espera seu gesto humanitário que permita o imediato regresso dos antiterroristas a Cuba, para junto de seus familiares e seu povo, acrescenta o texto da campanha.

“Convidamos vocês a começar 2012 com uma ação coletiva singela pelos cinco patriotas cubanos que será bem mais efetiva se a realizamos no quinto dia do mês e em todas as partes do mundo, conclui a convocação à ação cívica”, diz o chamado.

Por todo o mundo existem comitês de libertação e grupos de solidariedade à libertação de Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González, este último sob as condições liberdade condicional por três anos sem poder sair dos EUA.

“Devemos ganhar a causa dos cinco antiterroristas cubanos informando e sensibilizando cada vez mais pessoas de todo o mundo”, afirmou recentemente Alicia Jrapko, integrante do Comitê Internacional pela libertação dos Cinco.

A ativista afirmou que os meios alternativos difundem o caso de Ramón, Gerardo, Fernando, Antonio e René, presos desde 1998 por monitorarem ações violentas contra Cuba, mas a grande imprensa silencia o caso.

Como mandar a mensagem? Basta copiar ou clicar no link abaixo e mandar sua mensagem mesmo em portugues:  http://www.whitehouse.gov/contact/submit-questions-and-comments


Abaixo instruções para pessoas que não leem inglês:

So deve preencher as perguntas que contem um asterisco (*)
Onde diz First Name escreva seu nome
Onde dz Last Name escriba seu sobrenome
Onde diz E-mail escreva seu correio electrónico

IMPORTANTE: "Type" não tem asterisco mas DEVE fazer clic em "Internacional" para poder continuar.
Onde diz Country escreva seu País
Onde diz Subject: escolha "Foreign Policy"
Onde diz Message escriba sua mensajem mas não ultrapasse os 2.500 caracteres.

Ao final escreva textualmente a frase que aparece na tela onde diz "type the two words" deixanso um espacio entre aas duas palabras.
Para enviar a mensagem clicar em Submit.



Com informações da Prensa Latina

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Haiti: Médicos cubanos são o maior segredo do mundo

Centenas de médicos cubanos ajudam o Haiti

Eles são os verdadeiros heróis do desastre do terremoto no Haiti, a catástrofe humana na porta da América, a qual Barack Obama prometeu uma monumental missão humanitária dos EUA para aliviar. Esses heróis são da nação arqui-inimiga dos Estados Unidos, Cuba, cujos médicos e enfermeiros deixaram os esforços dos EUA envergonhados.

Por Nina Lakhani no The Independent


Uma brigada de 1.200 médicos cubanos está operando em todo o Haiti, rasgado por terremotos e infectado com cólera, como parte da missão médica internacional de Fidel Castro, que ganhou muitos amigos para o Estado socialista, mas pouco reconhecimento internacional.

Observadores do terremoto no Haiti poderiam ser perdoados por pensar operações de agências de ajuda internacional e por os deixarem sozinhos na luta contra a devastação que matou 250 mil pessoas e deixou cerca de 1,5 milhões de desabrigados. De fato, trabalhadores da saúde cubanos estão no Haiti desde 1998, quando um forte terremoto atingiu o país. E em meio a fanfarra e publicidade em torno da chegada de ajuda dos EUA e do Reino Unido, centenas de médicos, enfermeiros e terapeutas cubanos chegaram discretamente. A maioria dos países foi embora em dois meses, novamente deixando os cubanos e os Médicos Sem Fronteiras como os principais prestadores de cuidados para a ilha caribenha.

Cólera

Números divulgados na semana passada mostram que o pessoal médico cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, tem tratado mais de 30 mil doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente estrangeiro, tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em desastre e em emergência, chegou recentemente, deixando claro que o Haiti está se esforçando para lidar com a epidemia que já matou centenas de pessoas.

Desde 1998, Cuba treinou 550 médicos haitianos gratuitamente na Escola Latino-americana de Medicina em Cuba (Elam), um dos programas médicos mais radicais do país. Outros 400 estão sendo treinados na escola, que oferece ensino gratuito — incluindo livros gratuitos e um pouco de dinheiro para gastar — para qualquer pessoa suficientemente qualificada e que não pode pagar para estudar Medicina em seu próprio país.

Segredo do mundo

John Kirk é um professor de Estudos Latino-americanos na Universidade Dalhousie, no Canadá, que pesquisa equipes médicas internacionais de Cuba. Ele disse: "A contribuição de Cuba, como ocorre agora no Haiti, é o maior segredo do mundo. Eles são pouco mencionados, mesmo fazendo muito do trabalho pesado.".

Esta tradição remonta a 1960, quando Cuba enviou um punhado de médicos para o Chile, atingido por um forte terremoto, seguido por uma equipe de 50 a Argélia em 1963. Isso foi apenas quatro anos depois da Revolução.

Operação Milagre

Os médicos itinerantes têm servido como uma arma extremamente útil da política externa e econômica do governo, gahando amigos e favores em todo o globo. O programa mais conhecido é a "Operação Milagre", que começou com os oftalmologistas tratando os portadores de catarata em aldeias pobres venezuelanos em troca de petróleo. Esta iniciativa tem restaurado a visão de 1,8 milhões de pessoas em 35 países, incluindo o de Mario Terán, o sargento boliviano que matou Che Guevara em 1967.

A Brigada Henry Reeve, rejeitada pelos estadunidenses após o furacão Katrina, foi a primeira equipe a chegar ao Paquistão após o terremoto de 2005, e a última a sair seis meses depois.

A Constituição de Cuba estabelece a obrigação de ajudar os países em pior situação, quando possível, mas a solidariedade internacional não é a única razão, segundo o professor Kirk. "Isso permite que os médicos cubanos, que são terrivelmente mal pagos, possam ganhar dinheiro extra no estrangeiro e aprender mais sobre as doenças e condições que apenas estudaram. É também uma obsessão de Fidel e ele ganha votos na ONU."

Um terço dos 75 mil médicos de Cuba, juntamente com 10 mil trabalhadores de saúde, estão atualmente trabalhando em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste. Isso ainda deixa um médico para cada 220 pessoas em casa, uma das mais altas taxas do mundo, em comparação com um para cada 370 na Inglaterra.

Onde quer que sejam convidados, os cubanos implementam o seu modelo de prevenção com foco global, visitando famílias em casa, com monitoração proativa de saúde materna e infantil. Isso produziu "resultados impressionantes" em partes de El Salvador, Honduras e Guatemala, e redução das taxas de mortalidade infantil e materna, redução de doenças infecciosas e deixando para trás uma melhor formação dos trabalhadores de saúde locais, de acordo com a pesquisa do professor Kirk.

Médico da família

A formação médica em Cuba dura seis anos — um ano mais do que no Reino Unido — após o qual todos trabalham após a graduação como um médico de família por três anos no mínimo. Trabalhando ao lado de uma enfermeira, o médico de família cuida de 150 a 200 famílias na comunidade em que vive.

Este modelo ajudou Cuba a alcançar alguns índices invejáveis de melhoria em saúde no mundo, apesar de gastar apenas $ 400 (R$ 749) por pessoa no ano passado em comparação com $ 3.000 (R$5.618) no Reino Unido e $ 7.500 (R$ 14.046) nos EUA, de acordo com Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento.

A taxa de mortalidade infantil, um dos índices mais confiáveis da saúde de uma nação, é de 4,8 por mil nascidos vivos — comparável com a Grã-Bretanha e menor do que os EUA. Apenas 5% dos bebês nascem com baixo peso ao nascer, um fator crucial para a saúde a longo prazo, e a mortalidade materna é a mais baixa da América Latina, mostram os números da Organização Mundial de Saúde.

As policlínicas de Cuba, abertas 24 horas por dia para emergências e cuidados especializados, é um degrau a partir do médico de família. Cada uma prevê 15 a 35 mil pacientes por meio de um grupo de consultores em tempo integral, assim como os médicos de visita, garantindo que a maioria dos cuidados médicos são prestados na comunidade.

Imti Choonara, um pediatra de Derby, lidera uma delegação de profissionais de saúde internacionais, em oficinas anuais na terceira maior cidade de Cuba, Camagüey. "A saúde em Cuba é fenomenal, e a chave é o médico de família, que é muito mais pró-ativo, e cujo foco é a prevenção. A ironia é que os cubanos vieram ao Reino Unido após a revolução para ver como o HNS [Serviço Nacional de Saúde] funcionava. Eles levaram de volta o que viram, refinaram e desenvolveram ainda mais, enquanto isso estamos nos movendo em direção ao modelo dos EUA ", disse o professor Choonara.

Embargo estadunidense

A política, inevitavelmente, penetra muitos aspectos da saúde cubana. Todos os anos os hospitais produzem uma lista de medicamentos e equipamentos que têm sido incapazes de acesso por causa do embargo americano, o qual que muitas empresas dos EUA de negociar com Cuba, e convence outros países a seguir o exemplo. O relatório 2009/10 inclui medicamentos para o câncer infantil, HIV e artrite, alguns anestésicos, bem como produtos químicos necessários para o diagnóstico de infecções e órgãos da loja. Farmácias em Cuba são caracterizados por longas filas e estantes com muitos vazios. Em parte, isso se deve ao fato de que eles estocam apenas marcas genéricas.

Antonio Fernandez, do Ministério da Saúde Pública, disse: "Nós fazemos 80% dos medicamentos que usamos. O resto nós importamos da China, da antiga União Soviética, da Europa — de quem vender para nós — mas isso é muito caro por causa das distâncias."

Em geral, os cubanos são imensamente orgulhosos e apóiam a contribuição no Haiti e outros países pobres, encantados por conquistar mais espaço no cenário internacional. No entanto, algumas pessoas queixam-se da espera para ver o seu médico, pois muitos estão trabalhando no exterior. E, como todas as commodities em Cuba, os medicamentos estão disponíveis no mercado negro para aqueles dispostos a arriscar grandes multas se forem pegos comprando ou vendendo.

As viagens internacionais estão além do alcance da maioria dos cubanos, mas os médicos e enfermeiros qualificados estão entre os proibidos de deixar o país por cinco anos após a graduação, salvo como parte de uma equipe médica oficial.

Como todo mundo, os profissionais de saúde ganham salários miseráveis em torno de 20 dólares (R$ 37,50) por mês. Assim, contrariamente às contas oficiais, a corrupção existe no sistema hospitalar, o que significa que alguns médicos e até hospitais, estão fora dos limites a menos que o paciente possa oferecer alguma coisa, talvez almoçar ou alguns pesos, para tratamento preferencial.

Investimento e formação

Empresas internacionais de Cuba na área da saúde estão se tornando cada vez mais estratégicas. No mês passado, funcionários mantiveram conversações com o Brasil sobre o desenvolvimento do sistema de saúde pública no Haiti, que o Brasil e a Venezuela concordaram em ajudar a financiar.

A formação médica é outro exemplo. Existem atualmente 8.281 alunos de mais de 30 países matriculados na Elam, que no mês passado comemorou o seu 11 º aniversário. O governo espera transmitir um senso de responsabilidade social para os alunos, na esperança de que eles vão trabalhar dentro de suas próprias comunidades pobres pelo menos cinco anos.

Damien Joel Soares, 27 anos, estudante de segundo ano de New Jersey, é um dos 171 estudantes estadunidenses; 47 já se formaram. Ele rejeita as alegações de que Elam é parte da máquina de propaganda cubana. "É claro que Che é um herói, mas aqui isso não é forçado garganta abaixo."

Outros 49 mil alunos estão matriculados no "Novo Programa de Formação de Médicos Latino-americanos", a ideia de Fidel Castro e Hugo Chávez, que prometeu em 2005 formar 100 mil médicos para o continente. O curso é muito mais prático, e os críticos questionam a qualidade da formação.

O professor Kirk discorda: "A abordagem high-tech para as necessidades de saúde em Londres e Toronto é irrelevante para milhões de pessoas no Terceiro Mundo que estão vivendo na pobreza. É fácil ficar de fora e criticar a qualidade, mas se você está vivendo em algum lugar sem médicos, ficaria feliz quando chegasse algum."

Há nove milhões de haitianos que provavelmente concordariam.

Tradução: Carta Maior