O presidente do Parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, denunciou hoje que um dos cinco cubanos presos injustmaente nos Estados Unidos por lutar contra o terrorismo contra Cuba está em uma "cela de castigo", apesar de estar doente.
Gerardo Hernández, que está detido há 12 anos, como os outros quatro acusados, "está outra vez nesta cela desde 21 de julho", declarou Alarcón, que qualificou a medida como "muito grave".
"Encontra-se em uma cela muito pequena, de dois metros por um, que compartilha com outro prisioneiro e onde há apenas ventilação, porque respiram por um pequeno orifício no alto de uma parede", explicou.
Em 20 de julho Hernández foi examinado por causa de umas dores físicas e "o diagnosticaram com problemas que requerem tratamento. Aparentemente um problema com uma bactéria que está circulando entre a população carcerária, tendo inclusive casos muito graves", denunciou o parlamentar.
O titular do Congresso cubano disse que "desconhecemos se esta é a condição de Gerardo, já que não fizeram nenhuma análise, apesar de terem conduzido-o à cela menor no dia seguinte após ser atendido". As autoridades cubanas pediram explicações aos norte-americanos sobre seu transporte de cela, disse.
Hernández foi detido em 1998 na Flórida com Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando Gonzalez e Ree Gonzáles. O grupo foi condenado em 2001 à prisão perpétua sob falsas acusações de espionagem , quando apenas reuniam provas entregues ao próprio governo americano, de que cubanos, exilados em Miami eram responsáveis por terrorismo em Cuba a exemplo da colocação de bombas em hotéis de Havana que feriram muitos e mataram o turista italiano Fabio di Celmo.
Em Cuba, os cinco são considerados "heróis" da luta conta o "terrorismo". O governo do país pede há anos na Justiça dos Estados Unidos que libertem os homens. No ano passado, a pena de Guerrero foi reduzida para 21 anos e 10 meses, e a de Labañino a 30 anos.
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