O antiterrorista Gerardo Hernández, um dos cinco herois cubanos presos nos Estados Unidos, foi libertado da cela do isolamento, nesta terça-feira (3), se reintegrando à população carcerária. Apesar de estar doente e de não ter cometido nenhum ato que justificasse a punição, ele estava na cela de castigo desde 21 de julho. A transferência desta terça ocorreu após uma intensa campanha de seus advogados e de milhares de apoiadores em todo o mundo.
De acordo com uma nota informativa, Gerardo se comunicou, por telefone, com a sua esposa Adrana Pérez, a quem avisou, nesta quarta-feira, que havia voltado à área comum da prisão na véspera. O documento assegura que o Departamento de Estado havia informado às autoridades cubanas sobre o fato ainda na tarde de ontem.
Adriana Pérez comunicou que, na conversa, encontrou o marido com "bom estado de ânimo e moral elevado". "Em nome do povo cubano, agradecemos as mostras de apoio e solidariedade demonstradas por diversas organizações e pessoas de boa vontade, que reivindicaram o fim desse cruel e desumano tratamento. Seguiremos a luta até que se faça justiça e que os conco regressem à Pátria", expressa o texto.
Nos últimos dias, as autoridades da ilha denunciaram que Hernández, reconhecido como "Herói da República de Cuba", assim como seus quatro companheiros presos nos EUA, tinha sido confinado, sem motivos, em uma cela de castigo e tinha problemas de saúde. No domingo passado, a Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) aprovou uma declaração de protesto no qual requisitou que a situação em que se encontrava Hernández, preso nos EUA há doze anos, devia "cessar imediatamente".
Hernández, de 45 anos, foi detido junto a René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino em 1998, no estado americano da Flórida, e um tribunal federal de Miami os declarou culpados de conspirar contra a segurança nacional norte-americana, embora seu único crime tenha sido se infiltrar entre os terroristas anticubanos de Miami, para desbaratar planos contra a ilha, sem representar ameça alguma à segurança dos EUA.
Leonard Weinglass, um dos advogados de Gerardo, havia visitado o cubano no final de semana, acompanhado do seu colega Peter Schey. Descreveu, na manhã de segunda-feira (2), para Gloria La Riva, do Comitê Nacional pela Libertação dos 5 Cubanos, as condições crueis e extremas em que Gerardo havia sido colocado.
"Gerardo mantém um espírito elevado, porém está realmente sofrendo muito. Numa temperatura de mais de 37°, o ar estava tão sufocante que Gerardo estava deitado no chão aspirando o ar da fresta da porta. Não podia tomar o remédio para a pressão que o médico havia prescrito (...). Não podia tomar uma ducha porque a água estava escaldante. Haviam-lhe dado lençois tão sujos que não lhe restou alternativa que não lavá-los na água da privada."
Weinglass ressaltou que "entregamos uma carta de cinco páginas à direção da prisão contendo todas as irregularidades cometidas ao colocá-lo na solitária. A carta sublinhou pontualmente o regulamento da prisão que eles próprios violaram."
A saída de Gerardo da solitária é fruto de grande pressão dos advogados e do movimento de solidariedade nacional e internacional com os Cinco Cubanos.
Adriana Pérez comunicou que, na conversa, encontrou o marido com "bom estado de ânimo e moral elevado". "Em nome do povo cubano, agradecemos as mostras de apoio e solidariedade demonstradas por diversas organizações e pessoas de boa vontade, que reivindicaram o fim desse cruel e desumano tratamento. Seguiremos a luta até que se faça justiça e que os conco regressem à Pátria", expressa o texto.
Nos últimos dias, as autoridades da ilha denunciaram que Hernández, reconhecido como "Herói da República de Cuba", assim como seus quatro companheiros presos nos EUA, tinha sido confinado, sem motivos, em uma cela de castigo e tinha problemas de saúde. No domingo passado, a Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) aprovou uma declaração de protesto no qual requisitou que a situação em que se encontrava Hernández, preso nos EUA há doze anos, devia "cessar imediatamente".
Hernández, de 45 anos, foi detido junto a René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino em 1998, no estado americano da Flórida, e um tribunal federal de Miami os declarou culpados de conspirar contra a segurança nacional norte-americana, embora seu único crime tenha sido se infiltrar entre os terroristas anticubanos de Miami, para desbaratar planos contra a ilha, sem representar ameça alguma à segurança dos EUA.
Leonard Weinglass, um dos advogados de Gerardo, havia visitado o cubano no final de semana, acompanhado do seu colega Peter Schey. Descreveu, na manhã de segunda-feira (2), para Gloria La Riva, do Comitê Nacional pela Libertação dos 5 Cubanos, as condições crueis e extremas em que Gerardo havia sido colocado.
"Gerardo mantém um espírito elevado, porém está realmente sofrendo muito. Numa temperatura de mais de 37°, o ar estava tão sufocante que Gerardo estava deitado no chão aspirando o ar da fresta da porta. Não podia tomar o remédio para a pressão que o médico havia prescrito (...). Não podia tomar uma ducha porque a água estava escaldante. Haviam-lhe dado lençois tão sujos que não lhe restou alternativa que não lavá-los na água da privada."
Weinglass ressaltou que "entregamos uma carta de cinco páginas à direção da prisão contendo todas as irregularidades cometidas ao colocá-lo na solitária. A carta sublinhou pontualmente o regulamento da prisão que eles próprios violaram."
A saída de Gerardo da solitária é fruto de grande pressão dos advogados e do movimento de solidariedade nacional e internacional com os Cinco Cubanos.
Extraído do site Vermelho.
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