Já se completam 12 anos que os Cinco Cubanos, Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González, estão presos nos Estados Unidos, sem direito à receberem visitas de suas famílias. Eles atuavam como antiterroristas, em defesa de Cuba, e foram presos por denunciar atos terroristas contra seu país.
O Comitê pela Liberação dos Cinco Cubanos do País Valenciano divulgou um comunicado ontem (1°) dizendo que é mais um ano que sai às ruas para denunciar as condenações consideradas injustas e exigir a liberação imediata dos chamados "Heróis Cubanos".
A entidade rechaçou ainda a arbitrariedade cometida contra Gerardo Hernández, no último dia 21 de julho, quando ele foi transferido para uma cela de isolamento. Na ocasião, o cubano e seus advogados estavam se preparando para entrar com um recurso de apelação por Habeas Corpus apresentado em junho. Segundo o Comitê, essa é a terceira vez que o detento vai para o isolamento, enquanto prepara um recurso de apelação na justiça.
Os defensores da causa dos presos cubanos acusam o governo estadunidense de obstruir a justiça e de tomar medidas que dificultam os recursos de defesa dos presos. "Nas vésperas de cada decisão importante eles (presos) foram isolados para impedir a comunicação com seus advogados", observam.
"Os Estados Unidos está cometendo contra estes cinco cubanos inocentes uma tremenda injustiça e uma contínua violação de Direitos Humanos, pois tem sobrado evidencias de que o único ato dos Cinco é ter lutado contra o terrorismo", declara o Comitê.
A organização afirma que seguirá trabalhando em prol dos cubanos e em busca da verdade, para que a justiça seja feita. "Cada nova injustiça contra os Cinco Heróis nos estimula e nos obriga a seguir desenvolvendo um conjunto de ações que vão desde a luta midiática até a luta cidadã, pasando por ações jurídicas e a pressão social e política", informa.
O Comitê pela Liberação dos Cinco Cubanos, do País Valenciano, é formado por diversas entidades de amizade com Cuba.
Fonte: Adital
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