Fidel e seu grande amigo Mandela
E reiterou que o capitalismo que domina o mundo só acabará com a espécie humana
O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, desqualificou nesta sexta-feira algumas interpretações publicadas a partir de uma entrevista concedida ao jornalista estadunidense Jeffrey Goldberg, da revista The Atlantic.
Durante a apresentação de seu último livro, A contraofensiva estratégica, em uma Aula Magna da Universidade de Havana, o dirigente revolucionário comentou que o comunicador lhe perguntou se acreditava que o modelo cubano era algo que ainda valia a pena exportar.
“É evidente que essa pergunta levava implicitamente à teoria de que Cuba exportava a revolução. Respondi-lhe: 'O modelo cubano já não funciona nem sequer para nós'. O expressei sem amargura nem preocupação”, sustentou Fidel Castro, que, a tempo, explicou que sua resposta significava exatamente o contrário do que Goldberg e a analista Julia Sweig, quem o acompanhava, interpretaram.
“Minha ideia, como todo mundo sabe, é que o sistema capitalis já não serve nem para os Estados Unidos e nem para o mundo, que conduz de crise em crise, que são cada vez mais graves, globais e repetidas, das quais não pode escapar. Como poderia servir semelhante sistema para um país socialista como Cuba?”, disse.
Reiterou que o sistema que domina o mundo hoje só acabará com a espécie humana, e neste sentido, questionou como poderia servir semelhante esquema para um país como Cuba.
Também esclareceu outras afirmações feitas pela revista The Atlantic e que tiveram grande impacto informativo, como sua suposta investida contra o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e suas recordações sobre a chamada crise dos mísseis, em 1962.
Há dois dias a revista estadunidense The Atlantic publicou declarações do líder revolucionário, onde dizia, no contexto de uma extensa entrevista, que “o modelo cubano já não funciona nem para nós”.
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