terça-feira, 21 de setembro de 2010

Intelectuais reclamam liberdade para antiterroristas cubanos

Benício del Toro pede a Obama pelos Cinco

Destacadas personalidades internacionais subscreveram o pedido de seus colegas norte-americanos ao presidente Barack Obama para que revreveja o caso dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos e lhes conceda a imediata liberdade.

536 personalidades, da América Latina, Europa e África, assinaram a correspondência ao presidente estadunidense, que foi subscrita por 22 celebridades da cultura desse país, entre elas Martin Sheen, Susan Sarandon, Bonnie Rait, Elliot Gould, Danny Glover e outras de similar prestígio.

O texto expressa a indignação dos intelectuais com o encarceramento, durante 12 anos, de Gerardo Hernández, Ramón Labañino, René González, Antonio Guerrero e Fernando González, "internacionalmente conhecidos como os Cinco Cubanos".

“No 12º aniversário de sua prisão”, sublinha o documento, “apelamos ao seu senso de justiça e respeitosamente lhe pedimos que, a su sentido de justicia y respetuosamente le pedimos que, depois de revisar os fatos e considerar o tempo que esses homens passaram na prisão, lhes outorgue uma Clemência Executiva para que possam regressar a seu país, a seus lares e suas famílias”.

Antes que isto ocorra, os intelectuais pedem que o presidente conceda vistos a Adriana Pérez y Olga Salanueva para que possam visitar de imediato seus esposos presos, Gerardo Hernández y René González.

A carta ao presidente gerou uma corrente ininterrupta de adesões. Uma cifra que cresce dia a dia com a incorporação de novas vozes como a da ex-congressista estadunidense Cynthia MacKinney e a escritora Alice Walker, o arquiteto Oscar Niemeyer, o cantor colombiano Juanes, os espahóis Miguel Bosé y Willy Toledo y os portorriquenhos Benicio del Toro, Olga Tañón, Tony Mapeyé e Calle 13.

Os intelectuais compartilham a convicção de que os Cinco Cubanos não cometeram qualquer crime contra os Estados Unidos, tampouco significaram uma ameaça à segurança nacional do país, simplesmente estavam protegendo Cuba de futuros ataques terroristas.

Eles monitoraram as atividades de grupos violentos de exilados cubanos em Miami. "Simplesmente estavam protegendo seu país contra futuros atos de terrorismo", argumentam no documento, que também critica o refúgio concedido pelos EUA a terroristas como Luis Posada Carriles y Orlando Bosch, que comandaram a explosão de um avião cubano num atentado que deixou por saldo a morte de 73 inocentes e hoje gozam de impunidade.



Fonte: La Prensa

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